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1.
J. Transcatheter Interv ; 312023. tab; ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1435514

ABSTRACT

Introdução: Face à melhor compreensão da fisiopatologia da estenose valvar aórtica, cresceu paralelamente a complexidade da avaliação de sua gravidade, persistindo relevante incerteza quanto à aplicabilidade dos métodos invasivos pelo cateterismo cardíaco e os não invasivos, com base em ecocardiografia. O objetivo deste estudo foi analisar os padrões hemodinâmicos da avaliação com ecocardiografia comparativamente à estimativa da gravidade da estenose aórtica com o cateterismo em pacientes consecutivos referidos para avaliação diagnóstica por laboratório de hospital acadêmico terciário no triênio 2016-2018. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo das características clínicas e dos resultados das avaliações da gravidade da estenose valvar aórtica obtidas em 96 pacientes consecutivos, por meio de cateterismo e ecocardiografia. Resultados: Amostra populacional de 49 homens e 47 mulheres, com mediana de idade de 66,5 (56,5 a 72,8) anos, estenose valvar aórtica degenerativa em 49% e reumática em 40%, além de diversas comorbidades, inclusive doença coronária (37%). Pelo cateterismo, com base no gradiente pico de 48 (20 a 68), a estenose valvar aórtica foi avaliada como grave em 56%, sendo a pressão telediastólica ventricular de 20mmHg (16 a 30mmHg). Pela ecocardiografia, a área valvar foi 0,9cm2 (0,7 a 1,2cm2), sendo indexado 0,5cm2/m2 (0,43 a 0,5cm2/m2), com gradiente pico de 62±26 mmHg. A estenose valvar aórtica foi considerada severa em 69,2%. Houve discordância entre os métodos sobre a severidade da estenose valvar aórtica em 30% dos exames, com coeficiente de Spearman entre área valvar pelo ecocardiograma e gradiente pico pelo cateterismo de -0,7 (p<0,001). Conclusão: Em amostra representativa dos vários padrões hemodinâmicos, a avaliação da gravidade da estenose valvar aórtica, como praticada rotineiramente em laboratório acadêmico, limitou-se à medida de pico de gradiente transvalvar. A estimativa da área valvar pelo método ecocardiográfico, sendo indireta e também passível de crítica, contribui para as discrepâncias encontradas, tornando-se justificável buscar o aperfeiçoamento de ambos os métodos, em vista da complexidade clínica e hemodinâmica detectada.


Background: In view of the better understanding of the pathophysiology of aortic valve stenosis, the complexity of assessing its severity has simultaneously grown, with relevant uncertainty persisting as to the applicability of invasive methods by cardiac catheterization and non-invasive methods based on echocardiography. The objective of this study was to analyze the hemodynamic patterns of evaluation with echocardiography compared to the estimation of severity of aortic stenosis with catheterization in consecutive patients referred for diagnostic evaluation by the laboratory of a tertiary academic hospital in the 2016 to 2018 triennium. Methods: An observational, descriptive and retrospective study of clinical characteristics and results of assessments of severity of aortic valve stenosis obtained in 96 consecutive patients, through catheterization and echocardiography. Results: A population sample of 49 men and 47 women, with a median age of 66.5 (56.5 to 72.8) years, degenerative aortic valve stenosis in 49%, and rheumatic aortic stenosis in 40%, in addition to several comorbidities, including coronary disease (37%). Using catheterization, based on the peak gradient of 48 (20 to 68), aortic valve stenosis was assessed as severe in 56%, with ventricular end-diastolic pressure of 20mmHg (16 to 30mmHg). Using echocardiography, the valve area was 0.9cm2 (0.7 to 1.2cm2), indexed valve area was 0.5cm2/m2 (0.43 to 0.5cm2/m2), with peak gradient of 62±26mmHg. Aortic valve stenosis was considered severe in 69.2%. There was disagreement between the methods regarding severity of aortic valve stenosis in 30% of exams, with a Spearman coefficient between the valve area on the echocardiogram and the peak gradient on catheterization of -0.7 (p<0.001). Conclusion: In a representative sample of various hemodynamic patterns, the assessment of severity of aortic valve stenosis, as routinely practiced in an academic laboratory, was limited to measuring the peak transvalvular gradient. The estimation of the valve area using the echocardiographic method was indirect and also subject to criticism, and contributed to the discrepancies found, rendering it justifiable to seek the improvement of both methods, in view of the clinical and hemodynamic complexity detected.

2.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1094-1101, dez. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1152945

ABSTRACT

Resumo Fundamento A doença de Chagas (DC) constitui uma causa potencial negligenciada de doença microvascular coronariana (DMC). Objetivos Comparar pacientes com DMC relacionada à DC (DMC-DC) com pacientes com DMC ligada a outras etiologias (DMC-OE). Métodos De 1292 pacientes estáveis, encaminhados para angiografia coronária invasiva para elucidar o padrão hemodinâmico e a causa de angina, 247 apresentaram coronárias subepicárdicas normais, e 101 foram incluídos após aplicação dos critérios de exclusão. Desses, 15 compuseram o grupo de DMC-DC e suas características clínicas, hemodinâmicas, angiográficas, e cintilográficas foram comparadas às do grupo de 86 pacientes com DMC-OE. O nível de significância estatística para todas as comparações adotado foi de 0,05. Resultados Pacientes com suspeita de DMC-DC apresentaram características antropométricas, clínicas e angiográficas, além de alterações hemodinâmicas e de perfusão miocárdica estatisticamente comparáveis às detectadas nos 86 pacientes com DMC-OE. Disfunção ventricular diastólica, expressa por elevada pressão telediastólica do ventrículo esquerdo, foi igualmente encontrada nos dois grupos. Entretanto, em comparação a esse grupo com DMC-OE, o grupo com DMC-DC exibiu fração de ejeção ventricular esquerda mais baixa (61,1 ± 11,9 vs 54,8 ± 15,9; p= 0,049) e mais elevado escore de mobilidade da parede ventricular (1,77 ± 0,35 vs 1,18 ± 0,26; p= 0,02). Conclusão A cardiomiopatia crônica da doença de Chagas esteve associada à etiologia de possível doença microvascular coronariana em 15% de amostra de 101 pacientes estáveis, cujo sintoma principal era angina requerendo elucidação por angiografia invasiva. Embora os grupos DMC-DC e DMC-OE apresentassem características clínicas, hemodinâmicas, e de perfusão miocárdica em comum, a disfunção global e segmentar do ventrículo esquerdo foi mais grave nos pacientes com DMC associada à DC em comparação à DMC por outras etiologias. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1094-1101)


Abstract Background Chagas disease (CD) as neglected secondary form of suspected coronary microvascular dysfunction (CMD). Objectives Comparison of patients with CMD related to CD (CMD-CE) versus patients with CMD caused by other etiologies (CMD-OE). Methods Of 1292 stable patients referred for invasive coronary angiography to elucidate the hemodynamic pattern and the cause of angina as a cardinal symptom in their medical history, 247 presented normal epicardial coronary arteries and 101 were included after strict exclusion criteria. Of those, 15 had suspected CMD-CE, and their clinical, hemodynamic, angiographic and scintigraphic characteristics were compared to those of the other 86 patients with suspected CDM-OE. Level of significance for all comparisons was p < 0.05. Results Patients with suspected CMD-CE showed most anthropometric, clinical, angiographic hemodynamic and myocardial perfusion abnormalities that were statistically similar to those detected in the remaining 86 patients with suspected CMD-OE. LV diastolic dysfunction, expressed by elevated LV end-diastolic pressure was equally found in both groups. However, as compared to the group of CMD-OE the group with CMD-CE exhibited lower left ventricular ejection fraction (54.8 ± 15.9 vs 61.1 ± 11.9, p= 0.049) and a more severely impaired index of regional wall motion abnormalities (1.77 ± 0.35 vs 1.18 ± 0.26, p= 0.02) respectively for the CMD-OE and CMD-CE groups. Conclusion Chronic Chagas cardiomyopathy was a secondary cause of suspected coronary microvascular disease in 15% of 101 stable patients whose cardinal symptom was anginal pain warranting coronary angiography. Although sharing several clinical, hemodynamic, and myocardial perfusion characteristics with patients whose suspected CMD was due to other etiologies, impairment of LV segmental and global systolic function was significantly more severe in the patients with suspected CMD related to Chagas cardiomyopathy. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1094-1101)


Subject(s)
Humans , Coronary Artery Disease/etiology , Coronary Artery Disease/diagnostic imaging , Chagas Cardiomyopathy/diagnosis , Chagas Cardiomyopathy/diagnostic imaging , Stroke Volume , Ventricular Function, Left , Coronary Circulation , Microcirculation
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